Eu gosto de errar. Sinto o cheiro e gosto dos meus erros e simpatizo com eles. O certinho me causa desconfiança. Antipatizo com o correto. Prefiro a minha infelicidade com flashes de felicidade momentânea. Minha perfeição está na emoção. Está nas minhas linhas tortas e devaneios tolos. Nem sempre minhas ações condizem com as minhas palavras. Me conheça. Me decifre. Me devore.


Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos.


Nós temos que viver com a perda e talvez jogar com uma mão de cartas ruim e nós sabemos o tempo todo qual é o placar. É assim que funciona e damos corda no relógio e esperamos pela madrugada ou o parque de diversões, um sanduíche ou o lixeiro. Nós vivemos com isso até morrermos.